Primeiras mostras:
Odilon Cavalcanti começou sua trajetória participando de Salões.
O JAC (Jovem Arte Contemporânea) do MAC, dirigido na época por Ana Mae Barbosa, célebre arte educadora e ex- mentora da Escolinha de Arte do Recife, Salão de Verão e Salão da Eletrobrás, ambos no MAM -Rio, foram seus primeiros passos no universo da Arte.
Mais tarde, já com sua carreira consolidada por várias exposições individuais Odilon volta a participar, não mais de Salões mas de Coletivas de Grupos de Artistas unidos por temas comuns e interesses em coletivos.
Coletivas em Belém:
Estas Exposições Coletivas se dão, inicialmente em sua passagem de mais de dois anos por Belém, quando participa com colegas locais como Emanuel Nassar, Ronaldo Rêgo, Geraldo Texeira, Pepê Conduru e Paulo Campinho (artista petropolitano vivendo em Belém, na época). Centro Cultural da Caixa Econômica Federal e a Galeria Theodoro Braga, do Centur.
O Rosto e a Obra:
Odilon Cavalcanti participa de 09 de janeiro a 23 de fevereiro de 1990, à convite do grande crítico Mark Berkowitz da 9a “O Rosto e a Obra” ,mostra bienal que Mark realizava em parceria com o Ibeu Copacabana, onde era curador e Marx Naumberg, o célebre fotógrafo retratista germano carioca. Na mostra, sua primeira coletiva de cunho nacional cada artista apresentava uma obra e um retrato de maneira que o público tinha a oportunidade não só de conhecer o trabalho como o rosto do artista. Nesta última da série, Odilon teve a companhia de artistas do porte de Beatriz Milhazes, Sérvulo Esmeraldo, André Poli, Carlos Zílio, Fernando Casals, Malu Fatorelli, Rbens Ianelli, Gorki Kern e vários outros artistas que, na época despontavam na cena artística.
Estética da Resistência:
Mais tarde, quando volta à Pernambuco e instala seu Atelier na Ilha de Itamaracá, participa de várias exposições coletivas entre elas O Projeto Pernambuco Estética de Resistência, reunindo nomes como Francisco Brennand, Raul Córdula, Roberto Lúcio, Luciano Pinheiro, Sergio Lemos, José Patrício e José Claudio., além de Samico, já falecido.
A outra margem: “Le Hors Là”.
Outra importante coletiva que na participou foi o Projeto Le Hors -Là, entre artistas do nordeste Brasileiro e do Sul da França em comemoração aos 500 anos de Descobrimento das Américas e que gerou várias edições de coletivas tanto em Marselhe, França, quanto no Brasil. Odilon Cavalcanti participa da mostra inaugural na “Tour Carré du Roi Renné ” no Vieux Port em Marselha e numa mostra secundária na Galerie Les Arsenauxs. Da mostra inicial participam, além dele, Sylvie Achard, Rodolpho Atayde, Jean Mark Brodbecker, Raul Córdula, Adriana Didier,Lois-Daniel Jouve, Catherine Kieffer, Pedro Lino, Roberto Lúcio, José Patrício, Chico Pereira, Sylvie Pic, Patricia Prunelle, Mary Pupet, Marca Quartuccia, Rinaldo,Olivier Rollin, José Rufino, Ro Ró de Sá, Dantas Suassuna, Veronique Turlais, Sergio Bello, além de Michel Steffanini, que recebeu Odilon em seu atelier para a residência artística que fazia parte do conceito do Projeto.
Asa para que te quero:
Outras três importantes Exposições Coletivas que contaram com a participação de Odilon Cavalcanti foram as mostras do Projeto Asa, do qual Odilon era criador da metodologia de trabalho e curador na Funarte São Paulo, na 25a Bienal de São Paulo e no Instituto Brasil Estados Unidos de S. Paulo, entre os anos 2002, e 2004, nestas coletivas participaram artistas como Sonia Von Brusky, Maria Bonomi, Carla Fattio, Gilberto, Salvador, Claudio Tozzi, José Roberto Aguilar, Luiz Paulo Baravelli, Guto Lacaz, José Zaragozza e Sergio Fingermann, além do próprio Odilon.
Transpasse[s]
Atualmente Odilon está participando do projeto Transpasses que reúne artistas brasileiros de Pernambuco e artistas portugueses da Cidade do Porto que prevê ao menos três exposições internacionais itinerantes em sua primeira fase: Galeria Glen em Barueri (São Paulo) no próximo dia 21 de novembro de 2019, Galeria da Junta da Cidade de Maia (nas cercanias da Cidade do Porto) em 07 de maio de 2020 e no Recife, no Museu do Estado em 10 de setembro do mesmo ano.
A Mostra Coletiva Internacional Itinerante contará com a participação de quatro artistas portugueses da Cidade do Porto: Francisco Laranjo, Manuel Aguiar, Sobral Centeno e Zulmiro de Carvalho. Os artistas brasileiros de Pernambuco são, Ana Guerra, Maurício Arraes, Odilon Cavalcanti, Roberto Botelho, e seu curador Sergio Lemos.
Transpasses homenageia o artista português do Porto, Júlio Resende, já falecido, que juntamente com Sergio Lemos criou o Projeto.
Veja o vídeo gravado na Galeria Glen Art onde realizou-se a 1a exposição da Itinerância Transpasses: