Estética de Resistência: o que fica do Projeto.
Estética da Resistência é um O Projeto Pernambucano que movimentou a cena das artes plásticas brasileira com duas mostras coletivas e uma nova concepção de apresentação através de um encarte da revista Vogue que em parceria com o Projeto e com as Galerias apoiou a mostra e sua divulgação nas duas praças e nas duas edições, encartando a revista em na edição correspondente ao local e à data e viabilizando a distribuição do catálogo na mostra.
A polêmica tese do conhecido crítico Alberto Beutenmuller sobre a arte pernambucana vista sob um viés único e com uma história profundamente analisada em paralelo com a história da arte brasileira como conhecida até então, abriu um caminho que só uma outra mostra como esta, quem sabe no final deste século, haverá de um dia evidenciar. Estética de Resistência, para Alberto, demonstra as principais características da arte pernambucana no que concerne a este significativo segmento das artes plásticas. Embasa sua tese, tanto na história como em sua escolha curatorial, buscando na fatura técnica e na independência de sua cena artístico/cultural a essência de suas observações e percepções que podem encontrar vozes discordantes mas que enriquecem e agitam o mercado de arte local.
As mostra do Estética de Resistência reuniam uma linhagem de consagrados artistas pernambucanos consagrados encabeçados por Francisco Brennand, Gilvan Samico, João Câmara e José Claudio, um grupo de artistas com reputação afirmada como Luciano Pinheiro, Raul Córdula, Roberto Lúcio, Sergio lemos e Odilon Cavalcanti, e apresentava o então jovem artista José Patrício, como uma sinalização para o futuro.