Exposições Individuais: descobertas concretas.

Exposições Individuais em ordem cronológica abaixo. Clic na imagem ou no título logo abaixo. Boa navegação.

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capa do primeiro catálogo
“As três Estações do Ano são duas: Inverno”
Pastel s/ Papel
56,2x34xm
1981

Identidade
Studio José Duarte de Aguiar/Bauhaus
Rio de Janeiro/RJ – 1984

carnaval
“Fim-de-noite”
Pastel s/ papel
66,5×46,5cm
1981

 Perspectiva
Studio José Duarte de Aguiar/Bauhaus
São Paulo/SP – 1984

Bom dia
“Conteúdo V”
(Bom Dia)
Pastel s/ tela montada
80x80cm
1984

Essência
Galeria Teodoro Braga/Centur
Belém/Pa – 1986

Noite paraense com duas cabeças
“Noites Paraenses – Opus 1, nº2”
Pastel s/ papel
50x50cm
1984

Noites Paraenses
Mubel – Museu da Cidade
Belém/Pa –1987

Carnaval 2 (diptico rítmico)
“Díptico Rítmico”
Acrílixa e pastel s/ tela
2x1m
1987                                                                                                                                           Tropismo
                       MAC
de     Pernambuco
                                     Olinda/Pe -1988
Capa de catálogo da 6a exposição.
“Espelho Fragmento IV”
Pastel sobre tela
100X100cm
1987

Construções
Galeria de Arte do IBEU Copacabana
Rio de Janeiro/RJ –1987

a mesa - hora do jantar
“Hora do jantar”
Óleo e pastel s/tela
120×73 cm
1988

Em Tempo

Galeria de Arte do Ibeu Copacabana
Rio de Janeiro/RJ –1989

alquimia da cor
“Alquimia da cor”
acrílica e óleo s/ tela
110x89cm
1989

Transfiguração

Alliance Française Maceió
Maceió/Al –1992

matéria em espírito
“A Matéria”
acrílica e pastel s/ papel 100% cotton
10x15cm
1993

Manifesto Transconcreto
Exposição de pinturas em Out-doors(22)
Via pública
Recife/Pe –1993

"In te omis dominata recumbit
“In te omis dominata recumbit”
Pintura em acrílico sobre outdoor 32 folhas
300x900cm
1995

Manifesto Transconcreto
Exposição de pinturas em Out-doors(22)
Via pública – Av. Sumaré – Perdizes
São Paulo/SP –1995

Odilon Cavalcanti é pintor por excelência.

Suas Exposições Individuais nos mostram  a evolução do artista e sua de sua obra com clareza:

O conjunto de todas as individuais do artista demonstram um perfeito retrato conceitual que está estruturado desde a origem ligada ao movimentos concretista e à nova figuração, até sua plena formação de artista numa sequência de obras que vai refletindo suas procuras, suas descobertas e sua vida numa …”explosão de cores no peito do mundo!” como delas falou o poeta e artista plástico Claudio Leal Cacau.

As exposições individuais de Odilon Cavalcanti nos revelam muito de sua obra: a cor é a qualidade imaterial da matéria por excelência, por sempre depender da luz, do suporte e do entorno. É nela que Odilon Cavalcanti vai buscar a vida que sua obra manifesta e é na sucessão das camadas de cor sobre o suporte que a obra se organiza em corpo, alma e espírito e se manifestam numa vida real que é dividida com quem com ela convive, ora como espaço para a divagação ou para a organização do pensamento e do sentimento, ora como surpresa da descoberta, a relação com a obra deste artista nunca é uma apenas convivência com um objeto decorativo, que se torna atrativo mas nada tem a acrescentar. As exposições individuais de Odilon Cavalcanti também obedecem a esta lógica, em seu conjunto, se considerarmos cada exposição uma camada, a obra se revela viva e vibrante.

A pintura de Odilon é sempre,  instigante, viva, por mais que se apresente harmoniosa com o ambiente, exigindo sempre novas leituras.

Como a vida, é feita em camadas.

Havemos, em outro espaço, de chamar a atenção para sua técnica pessoal que tem origem no estudo das técnicas sobre papel onde, a cor vibra intensamente sobre fundo preto.

Daí à busca de desenvolvimento de novas e antigas pesquisas, inclusive a que já nos apontara Picasso e outros mestre com o uso do pastel s/ tela, até a amálgama que Alberto Beutenmuler menciona, que lhe permite buscar a excelência do gesto em equilíbrio plástico na mistura com a tinta óleo ou acrílica. Conheça cada uma das exposições individuais de Odilon e entenda como o artista evoluiu no tempo.